A paciência da Lazio chegou ao fim. Sem conseguir fechar acordo com o
meia Felipe Anderson, o diretor esportivo dos italianos, Igli Tare, e o
secretário-geral, Armando Calveri, que estavam no Brasil desde o início
da semana, retornaram à Italia no último sábado, na parte da tarde.
A
irritação do clube de Roma se deve ao empecilho criado pelo fundo
inglês Doyen Sport, dono de 50% dos direitos do atleta, que aceitou uma
proposta de 4 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões), mas recusou o
pagamento em três anos - eles desejam em apenas um.
Com o Santos, as negociações já estão finalizadas. O Peixe abriu mão
de maiores valores para facilitar as negociações e fechou por 3,8
milhões de euros (R$ 11,1 milhões), a serem pagos em três parcelas
anuais. Além disso, a equipe da Vila Belmiro terá direito a 25% de uma
venda futura do jovem jogador.
Após o fracasso pelo acerto, os
dirigentes italianos ainda seguem otimistas pelo acordo. No momento, as
tratativas estão sendo levadas pelo presidente do clube, Claudio Lotito.
A expectativa é que a equipe italiana retorne ao Brasil no início da
próxima semana para convencer a Doyen Sports a fechar o negócio.
Na
Itália, o clima é de expectativa pela chegada do jogador, que é visto
como "uma das grandes promessas do futebol brasileiro". Pelas redes
sociais, inclusive, Felipe Anderson é visto como "fenômeno" pelos
torcedores da Lazio.
O carinho e a insistência por partes dos
italianos motivaram o meia de 20 anos, que mostra ansiedade para atuar
em solo europeu. Ele tem contrato com o Santos até 2016, mas já
manifestou o seu desejo de sair. A possibilidade de receber um salário
maior também seduziu o atleta.
Fonte: lancenet
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