Robinho
está louco para voltar, o Milan deseja vender e o Santos quer comprar.
Agora, o retorno do atacante à Vila Belmiro depende apenas do sinal
verde do Comitê Gestor, que administra o futebol santista e tem reunião
nesta quarta-feira. A resposta deve ser positiva, porque o clube
italiano já reduziu o seu pedido inicial 10 milhões de euros para oito
milhões de euros (pouco mais de R$ 23 milhões), a serem pagos em
parcelas.
O
atacante de 29 anos, interessado em entrar nos planos do técnico Luiz
Felipe Scolari para voltar à seleção brasileira e poder disputar a Copa
do Mundo de 2014, também já fez a sua parte, ao abrir mão do salário
milionário e das luvas de quase R$ 5 milhões por três anos de contrato.
Robinho até foi liberado de se apresentar nesta segunda-feira em Milão,
após as férias, para o início da pré-temporada do time do Milan.
A
exigência de Robinho, que seria de R$ 1,3 milhão livre de impostos,
caiu para R$ 800 mil mensais, diante do compromisso do Santos de
aumentar o seu ganho com contratos de publicidade. "Estamos fazendo as
contas para saber quanto Robinho vai custar ao Santos. É um pacote, que
inclui a liberação, salários, encargos e premiações por um contrato de
três anos", disse o presidente em exercício do clube, Odílio Rodrigues.
"É preciso ter certeza de viabilidade do negócio."
Há
10 dias, Odílio Rodrigues chegou a anunciar que, diante dos valores
apresentados, o Santos tinha desistido de Robinho. A situação tomou
outro rumo a partir do momento em que o jogador entrou em contato com a
direção santista e nomeou a sua advogada, Marisa Alija Ramos, para
cuidar dos seus interesses nas duas frentes.
No
fim de semana, Marisa Ramos retornou da Itália satisfeita com o sucesso
na negociação com o Milan. Ela passou ao Santos o pedido do clube
italiano e as condições de Robinho para assinar o contrato de três anos.
Agora, cabe ao Comitê Gestor santista a palavra final.
Como
o Milan aceita parcelar o pagamento e o Santos vendeu o meia Felipe
Anderson para a Lazio, além de acertar os últimos detalhes da
transferência do goleiro Rafael para o Napoli, dinheiro parece não ser
problema. O que ainda pesa é se vale a pena fazer um investimento de
mais de R$ 60 milhões em três anos - o valor aproximado do pacote - por
um jogador de 29 anos, sem perspectiva de retorno financeiro. "Esse é o
tipo de contratação em que o lucro previsto é o esportivo", reconheceu
Odílio Rodrigues.
Fonte: semprepeixe.com.br
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